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Tchau junho 15, 2013

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Impossível esquecer esses três anos e pouco de vivência. Mas se contar os dias como aluna, serão pelo menos 8 anos de um relacionamento quase ininterrupto.

Impossível contar como foi legal. Eu trabalhei com os meus melhores amigos  e eu sei que esse privilégio quase ninguém tem na vida. Um grupo perfeito. Trabalhei com profissionais incríveis e que me ensinaram muito, pelo amor ou pela dor. Vi alunos progredirem com a minha ajuda e isso fez valer cada manhã. Todas as risadas, brincadeiras, gravações… impossível não lembrar. As fotos e os vídeos não me deixam mentir. O estúdio de tv é o departamento mais legal do mundo, com as pessoas mais fodas. Teve a galera que veio e foi, mas todo mundo deixou alguma coisa. E mesmo com o tempo passando e tudo mudando, o estúdio me deu algumas das melhores pessoas da minha vida.

Foram as espumas empoeiradas das paredes que me viram crescer, em todos os sentidos. Foi na caixa sem janelas (como diz um querido professor) que eu vivi meus últimos anos, todas as minhas alegrias e lágrimas naquela mesa cinza, bamba.

Impossível não sentir todas as mudanças. Impossível não ver no rosto de todo mundo que algo havia mudado. Estranho ver tudo vazio, sem barulho. Estranho perder a alegria e ganhar uma úlcera. Estranho sofrer. E quando eu percebi isso, meu peito ficou em silêncio. Como podia um lugar tão feliz me fazer tão triste agora? Um lugar que era meu refúgio agora me trazer sentimentos ruins?

Nunca um lugar me teve tanto. E de tanto que me dei, ganhei de volta amigos, parcerias e mil histórias pra contar. Isso vale mais que qualquer centavo descontado de atraso.

Saio aliviada e carregada de bagagens que só os inteligentes podem ver e sentir.

Então, esse meu tchau, é um obrigado a todos que passaram por mim e fizeram diferença. A todos que tornaram meus dias melhores e a todos que me fizeram muito mal. Eu desculpo, sem problema. Como eu disse, daí eu saio cheia de amor.

Obrigada a todos os alunos, fofos, competentes e que me ensinaram muito também. Obrigada aos professores, colegas de outros departamentos. E sério: obrigada Maria Claudia, Conrado, Marcelo, GG, Nary, Jorge, Sol, Débora, Bruno, Dú e Lê. Vcs, vcs fizeram tudo isso valer muito a pena.

Aos que ficam no estúdio, recomendo que limpem as mesas. Deixo meu marmiteiro para fazer chá nos dias frios e minha bolsinha de remédios. Deixo minha cadeira favorita para a Débora, o relatório digital para o Jorge, o Excel para o Bruno e para Nary um omeprazol. Meninos, o sol brilha forte aqui fora!

Junho, 10. junho 10, 2013

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Core,

Eu xinguei a vida algumas vezes, chorei escondido outras. Esqueci algumas músicas, escondi alumas fotos, te exclui do facebook, bloqueei nosso álbum. Desejei muitas vezes ir embora, desejei muitas vezes esquecer. Mas o tempo, só tempo, me fez entender que temos é uma sorte danada.

Selamos o fim como o começo, com um abraço. A gente deu muito certo, sabia?

E pode passar o tempo que passar sempre estaremos no ranking dos casais mais incríveis do universo, nas primeiras colocações. E pode passar o tempo que for, as nossas piadas e apelidos serão sempre nossos e tudo vai permanecer intacto, mesmo que vários outros incríveis amores aconteçam. Fomos os primeiros na vida um do outro mas não foi só isso que fez com que tudo fosse diferente do convencional.

Duramos o tempo que deveria ser, o tempo suficiente para que da gente só restasse saudade boa, cartas intactas, abraços e cumplicidade. Fim com presentes devolvidos, fotos rasgadas e gritos não combinariam com a gente. Espero ansiosa o dia em que toda a dor que sentimos com a separação se transforme em paz. Em uma grande amizade, talvez. E acho que já vejo isso acontecer.

Eu disse milhares de vezes que eu não queria que as coisas fossem assim, mas diante de tudo, do universo inteiro, eu não sou nada. E hoje sei que fizemos o melhor que pudemos, no começo, meio e fim. Me culpei tanto, tanto, ninguém é capaz de imaginar. Mas eu fiz o que podia fazer.

Com você coloquei em prática todos os meus sonhos adolescentes e juntos crescemos tanto. Sei que a pessoa que sou hoje é tanto de você, que me sinto grata por tudo que vivemos e pelas pessoas que somos. A separação nos amadureceu ainda mais e o cara que eu encontro agora, é um cara ainda mais genial. Mais especial. Certeza.

Entre tantas juras e promessas, te disse um dia, que eu ficaria junto de você até quando eu fosse capaz de te fazer feliz. E eu não era mais, desculpe. Não foi fácil perceber, entender e ir. Foi doloroso demais ir para você poder ser mais feliz. Mais feliz depois de toda dor, depois do renascimento. Fênix. Combina tanto com você. What doesn’t kill you makes you stronger e é isso.

Só a gente sabe o que foi e por tudo isso, obrigada! Mesmo!

Quando um novo grande amor nascer no seu coração, você verá que um amor não se constrói em cima de outro e que é tudo completamente diferente. Nunca compare ou espere do novo o que viveu com o antigo. Pode ser melhor, pior, mas nunca será igual. (Ainda bem).

O celular me avisou e seu tweet também. O mundo acontece lá fora como se fosse qualquer outro dia, mas hoje é diferente. Diferente porque sempre fomos diferente de tudo. As pessoas não vão entender o porque desta carta, mas elas nunca entendem nada.

Um abraço muito apertado,

Core

Patinadora agosto 6, 2012

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Este ano comecei a fazer uma das coisas que sempre tive muita vontade: patinar. Quando eu era criança ter patins era um desejo repelido pela minha mãe que só desejava a minha integridade física. Não obteve sucesso porque mesmo sem os patins, eu coloquei mais de uma dezena de gessos pelo corpo todo. Mas voltemos aos patins.

Decidi patinar em uma tarde em que eu estava muito triste. Nada poderia ser maior que minha tristeza, nada me faria esquecer. Mas mais triste fiquei ao perceber que eu não levantaria do banco nem por milagre. O milagre apareceu na forma de um suposto professor que conseguiu, pelo menos, que eu ficasse em pé. E no chão. Cai várias vezes, mas sem gravidade. Derrubei o professor e esse tombo sim doeu. Caímos de bunda no chão.

Ainda assim fui tentar outras vezes e cai outras várias. Poucas vezes andei com o 1% da desenvoltura sonhada, mas que gostoso que foi. Nas outras tentativas, não medi a desenvoltura porque não andei mesmo. No tombo mais grave, virei meu braço pra trás e nem uma bebedeira curou a dor de cotovelo. Talvez porque o problema fosse mais do que ortopético mesmo.

Aprender andar de patins é muito como aprender a viver de verdade. Repara como é lindo ver as outras pessoas patinando. Elas têm classe, garbo e até os escorregões parecem ser divertidos. Muita gente passa a vida vendo as outras pessoas patinar, mas nem se arrisca a colocar uma joelheira e tentar, por receio, preguiça ou medo de parecer um babaca tentando ficar em pé nas rodinhas.

Você só percebe que pode fazer diferente, sair da plateia, quando você sai pra andar. É ridículo de difícil, como a vida. As pessoas riem de você, mas esporadicamente aparecem algumas pra ajudar. Tentam ensinar a parar, a fazer curvas, a não cair. Na nossa vida a gente também tem essas raras pessoas que dão dicas de como fazer. No patins às vezes é preciso uma mão pra nos guiar. Na vida também.

Mas por mais que tenhamos alguém ali, de sentinela e paciência pra nos ajudar, vamos cair. Vamos cair muito. Cai por falta de atenção, de prática, mas principalmente por causa do medo. Levantar do tombo é ainda mais surreal de difícil, quase impossível. Mas é tarefa que também se aprende principalmente quando o tempo está correndo. O aluguel dura 1 hora e é preciso correr para aproveitar. No caso da vida, a gente não sabe quanto tempo temos, mas mesmo assim vamos devagar, temerosos.

Quando ando de patins penso em tudo isso e vejo como sou medrosa. Como sou medrosa com pequenas rodinhas, como sou medrosa na vida. Mas depois do primeiro tombo, a gente entende que nem dói tanto assim. E se doer, o tempo cura. A gente passa pomada, faz gelo, e está pronto pra outra.

Com os pés rolantes, tenho também momentos, flashs de muitas risadas, adrenalina, frio na barriga e orgulho por andar 100 metros seguidos sem pedir ajuda ou ralar as mãos. Bobo quem acha que na vida dá pra ser 100% do tempo feliz. De novo, neste caso, a vida é como os patins, uma alternância louca de sentimentos e situações. Alguns momentos você vai pegar velocidade, se sentir orgulhoso e rir do seu feito. Mas daí vem uma maldita ranhura no asfalto e você cai. Chora, fica triste, machuca.

Mas o segredo mesmo de tudo isso é ir tentar mais uma vez. Se você não tentar, vai ficar fazendo o quê? Vendo os outros patinar? Esperando a uma hora do aluguel passar pra pegar seu tênis de volta? Em sempre tento tentar.

Acho que neste último ano eu aprendi isso.  Pro próximo que está na porta, eu quero aprender a andar decentemente de patins, com mais audácia e coragem, menos boició, menos cagona. Sei que quanto maior a velocidade mais grave o tombo, mas o convênio médico/amigos estão ai pra isso.

Feliz ano novo pra mim!

Exercício de vida nova 2 julho 19, 2012

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Vá a lugares que você nunca foi antes. Às vezes vou reclamar internamente porque eu gostaria de ter ido lá. Mas não fui, não fomos. E se não fui, não era mesmo pra ter ido.

Tenha novas experiências. Longe de mim falar de drogas e bagunças pesadas, mas faça coisas das quais você verdadeiramente vai se orgulhar, se divertir, sentir dor na barriga de dar risada.

Conheça pessoas. Mas tente conhecer mais profundamente, sem grilo, para aumentar seu repertório e enxergar o mundo de uma outra maneira, outras visões.

Liberte-se de velhos preconceitos, velhas ideias, seja mais flexível. Mas  isso não tem a ver com deixar de ser você.

Não seja infantil, precipitado, não magoe os outros e nem a quem, porventura, tenha te ferido. Algumas coisas ferem e você sabe…

Não tenha cartilha da vida nova, planejando ser assim ou assado, fazer estas e não aquelas coisas. Tente viver um dia de cada vez.

Eu queria ter feito tantas coisas, mas não deu. Culpa minha ou do universo, hoje não espero mais pra fazer, não planejo mais tanto… Vou batendo o dedinho do pé em arestas, mas vou tendo crises de riso por ai. Acho que a vida é mais ou menos isso. Desde que eu parei de fazer conjugações verbais não possíveis “poderia ter sido eu fazendo isso lá”, acho que comecei a encontrar de novo uma tal de paz.  Poderia ter ido, mas não fui. Poderia ter sido, mas não fui. Poderia eu agora relaxar de uma vez por todas e ser feliz? Poderia sim, go ahead!

E cheia dos podendos, acho que você também pode e deve fazer tudo o que sempre quis e com quem quiser fazer. De repente colocar patins nos pés, e de tanto medo de cair, se esquecer por uma hora de todos problemas. Ter apenas como problema a próxima fenda no chão.

Exercício de vida nova julho 10, 2012

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Eu começo, comprometida comigo mesmo, a exercitar o meu desprendimento. Jogar fora as sacolas de papelão que guardo no armário; tirar o esmalte nas primeiras lascas; mudar os livros de lugar; dar roupas que me trazem boas recordações mas que podem agasalhar alguém. Eu começo a me desprender de uma pessoa velha para dar lugar a uma nova. Sair da pele, deixar de lado, mudar de sonho, crescer. Mudanças doem mas fazem a gente melhor. Não quero mais me provocar, me machucar, me repelir. Eu quero viver o que tem que ser vivido, sem mais, menos ou talvez. 

O exercício do desprendimento é o exercício que traz vida nova, vida fresca. É o exercício que cria músculos, que dói, mas que deixa forte. É chorar para enxergar mais longe e melhor; pra ver como realmente é a vida e ver que estou rodeada de coisas maravilhosas.

Feliz inferno astral que me faz refletir, que me faz preparar a terra para um novo plantio ou para quem sabe, a colheita. De qualquer maneira, é tempo de trabalho, de vencer, de mudar, de amar sem medo. 

Ui, tá puxado! março 29, 2012

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Tá puxado de um jeito que eu nunca pensei que fosse ficar. Quando vc não vê saída pra quase nada, quando vc sonha com as férias que ainda estão distantes, quando vc quer dormir dormir dormir porque assim esquece esquece esquece. Quando vc não quer falar com ninguém, não quer ver ninguém, não quer email, facebook e quando trabalhar usando a criatividade fica doloroso. Quando a terapia faz falta, quando vc não quer comer chocolate e quando de repente poucas coisas fazem sentido. Quando a tpm aperta, quando o trabalho chama, quando vc toma bronca, quando o ônibus passa atrasado, ou não passa, e vc chega atrasado no trabalho. Quando vc faz pessoas sofrerem mas sofre o dodro, quando vc quer que seu tcc vá a merda, quando vc não quer nada, apenas paz. Quando vc faz o post mais depressivo e bad da sua vida, patrocinado pela tpm. Quando vc acha que sua vida é uma montanha russa do Hopi Hari que pode despencar a qualquer momento. Quando cagada de dinheiro vc decide ir fazer uma massagem pra ser salva ou decide escrever pra passar. Quando vc olha pro I’mSoHappy e não ri. Quando vc se enche de remédios pra dor de cabeça. Quando vc tem q trabalhar e está aqui.

“Eu sei que você sabe, já que a vida quis assim…” fevereiro 29, 2012

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Vó! Feliz aniversário!

Hoje comi um pedaço de bolo em sua homenagem porque herdei seu gosto por guloseimas,  assim como herdei a dor no umbigo, a sensibilidade de identificar o leite com gosto de vaca e o supermercado como um dos meus passeios prediletos.

Faz tanto tempo que você foi, mas ainda há muito de você nos livros de receita, em roupas que ganhei de presente, em algumas fotos, mas principalmente no meu pensamento. Aqui você está sempre de blusa amarela mostarda ou de casaquinho azul. Se está calor, como está hoje, está com as bochechas vermelhas. Acho que você deve ter visto que belo dia fez hoje, viu de uma vista mais bonita que a minha, com certeza. E deve ver daí também que apesar de tuuudo ter mudado, eu sempre lembro de uma vez que dançamos sertanejo na cozinha ou de quando tivemos uma crise de riso em um velório.

Eu sei que deve ver daí meu coração e que sem dar o braço a torcer, me defende.

Vó, hoje eu faço meu próprio café da manhã, escrevo pra uma revista, sei cozinhar, pintei o cabelo de loiro, estou terminando outra faculdade, ainda pago a primeira, tenho uma empresa, continuo com a maioria dos amigos e fiz mais um monte. A gente pintou a casa de rosa e trocamos o piso no quintal. E basicamente é isso que mudou. Enfim, você deve ver!

O que te desejo é luz porque qualquer outro presente acho que você não ia gostar 😉

Te amo, sempre! E sou grata, mesmo, por tudo que me deu e me deixou!

 

Dia de toca dezembro 6, 2011

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Dia de ir para toca logo. De ficar quietinha pra passar. De viver tudo hoje pra amanhã, ou daqui a pouco mesmo, ser tudo diferente. Horas pra repensar as coisas e se está tudo realmente nos seus devidos lugares. Hora de sentir culpa mas principalmente hora de se perdoar. O mundo não perdoa se vc mesmo não se dá uma trégua, se vc mesmo se auto flagela se enfiando no trabalho e esquecendo o almoço, o chocolate que ganhou, esquecendo q todo mundo erra e que melhor que reconhecer isso, é poder consertar.

Eu quero poder respirar aliviada, mas isso acho q só amanhã. Quero que chegue logo a hora de ir dormir hj pq neste hora, tudo vai estar resolvido. Eu não durmo enquanto não resolvo pq o coração também precisa dormir. Junta a ansiedade de uma pendência, junta a ansiedade de uma realização. Já está tudo certo pra amanhã? Quase. A dor física daqui me lembra da academia e me lembra o pq estou me esforçando. Pela promessa de um lindo e renovador verão, pela promessa de um banho de mar…

E quando está quase ficando tudo bem, o dvd que vc estava gravando há horas dá pau de novo… maravilha.

Deve ter um aprendizado pra tirar, tudo tem.

Derrapada dezembro 5, 2011

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O que eu mais queria no último post aconteceu e sim, tudo tem uma graça diferente agora… Azulejos, pisos e pias agora chamam a minha atenção, mas eu ainda me sinto imatura pra escolher tudo isso… Mas é muuuito legal! Se vc um dia puder experimentar vai ver que é uma alegria infinita…

E eu que estava entre altos e baixos fui me recuperando dos baixos e de repente eu estava lá no alto como um dirigível.

Eu vi na minha frente, muito perto de mim, um cara sendo estupidamente atropelado. Por um segundo a mais ou a menos poderia ter sido eu. Mas eu presenciei apenas, socorri e depois fiquei chorando dias quando lembrava de tanto sangue. Mas quando, na hora mesmo, me ergui daquela poça de sangue, me ergui uma pessoa diferente. Uma pessoa diferente, com pressa de fazer as coisas, de fazer as melhores coisas e deixar de lado os mimis da vida. E assim eu literalmente fiz: levantei do asfalto, enxuguei as lágrimas e saí correndo.

E depois disso vieram dias mais felizes, mais felizes e tudo ficou realmente perfeito quando o atropelado me ligou e disse que estava tudo bem.

Eu já pensando em me livrar do remédio já que nas terapias eu nunca mais fui, apesar de amar… Mas aí no sábado eu amanheci com uma antiga bad. E eu logo reconheci aquela irritação, desânimo e vontade de ficar deitada ever. Seria cansaço? Só isso explica mesmo. Mas uma derrapada assim, no meio do caminho, não é legal. Eu estava exausta a ponto de ir na padaria comer uma coxinha, td pra não precisar fazer um tostex. Chatice, chatice, festa. Uma festa salvou meu sábado e eu dance e fiquei feliz como se não tivesse sido insuportável o sábado inteiro comigo mesma.

Domingo, irritação de novo. Desespero no shopping. Vontade de ir embora. Irritação na casa do namorado. Vontade de ir embora. Desepero, queda de pressão, enjôo no ônibus. Vontade de ir embora de novo pra um lugar que eu ainda desconheço.

Hoje eu acordei bem humorada, atrasada, mas feliz. Tão bem que até trouxe a roupa pra ir direto para academia.

Como entender nossos deslizes, como entender os sinais que o corpo nos manda? Preciso dormir, preciso dançar, preciso de férias??

E pronto. Eu queria registrar isso, mas rapidamente mesmo, pra passar, pra não ter importância e pra eu continuar sendo um dirigível. Voando lá no alto, feliz.

Tudo muda, tudo melhora agosto 24, 2011

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Ainda bem que tudo na vida muda. A gente nem sempre entende as mudanças, mas ainda bem que tudo muda, os personagens e cenários alternam e sempre há uma surpresa no nosso roteiro, no nosso caminho. Eu que estava já alguns meses às voltas com dificuldades na vida, incompreensões minhas, uma depressão pedra no caminho junto de terapias e remédio, esqueci de tudo isso nos últimos 3 dias pra viver uma nova coisa. Chamo de coisa pq ainda é segredo, mas não é problema, é alegria. Eu só não podia deixar passae em branco o dia de hj e dizer que se tudo continuar dando tão certo, à partir de hoje começo a escrever uma nova história de vida, história essa que nasceu, cresceu e amadureceu dentro de 2 corações nos últimos 7 anos. Parece que é chegada a hora e já que eu não posso contar pra ninguém, nem pra mim mesma quase, quero que as pessoas da minha casa aqui saibam que estou mto feliz. Se no final não der certo, coisa que não estou nem pensando, era pq ainda não era a hora. Mas vamos torcer, torcer mto.

Um beijo.